Estará a Arte Tradicional em crise?
Jeremy Deller tornou-se no mais recente vencedor do Turner Prize – o mais famoso prémio artístico do mundo atribuído pela Tate Britain em Londres, com a obra “Memory Bucket”. Surpreendente é o facto de a obra não ser uma pintura nem uma escultura, mas sim um vídeo. O filme reproduz marcos simbólicos de Crawford, terra natal, do presidente norte-americano George W. Bush, e tenta enquadrar o seu enredo na personalidade de Bush. O autor justifica desta forma a sua obra “eu não quis fazer uma crítica a Bush, mas também não sou fã dele. O meu interesse por ele é apenas na sua personalidade”.
Esta escolha foi surpreendente e inesperada para os mais famosos críticos de arte, que depositavam as suas escolhas outros nomes como o duo Bem Langlands-Nikki Bell, com uma recriação interactiva da casa em que Bin Laden viveu no Afeganistão; Yinka Shonibare, que apresentou uma série de instalações feitas com tecidos africanos; e por fim, Kutgul Ataman, que entrevistou um série de homens e mulheres que acreditam terem reencarnado.
Surpreendente também é o facto de nas escolhas dos candidatos nos últimos anos não figuram personalidades das artes tradicionais – pintura e escultura. Será que estão em crise os “Picassos” contemporâneos? Ou estamos perante novas formas de arte? Um facto deste panorama é o resultado de um inquérito efectuado recentemente sobre as peças de arte mais importantes dos últimos tempos. O mais votado foi para a «fonte» de Duchamp seguido de «Les Demoiselles d’Avignon» de Picasso. As escolhas variam, o curioso é que nas cinco primeiras posições eram ocupadas pelas ditas artes tradicionais.
Na minha a opinião a arte mudou. Tal como os livros estão cada vez mais a ser símbolo de relíquia, a arte está a desfigurar-se e a ser seduzida pelas potencialidades da informática. A imaginação tradicional está a dar lugar à imagem digital. Consequência dos tempos. Temos que redesenhar a nossa imaginação, e não deixar cair o verdadeiro trazer da arte tradicional. Nenhum computador substitui a sensação de estar num Metropolitan Museum of Art, num MoMA ou num Gugganheim. Apesar de ser um adepto da informática, tal como tantos outros, não prescindo da arte tradicional mesmo sabendo que arte é tudo aquilo que é fruto da nossa imaginação. Apenas uma opinião.
Esta escolha foi surpreendente e inesperada para os mais famosos críticos de arte, que depositavam as suas escolhas outros nomes como o duo Bem Langlands-Nikki Bell, com uma recriação interactiva da casa em que Bin Laden viveu no Afeganistão; Yinka Shonibare, que apresentou uma série de instalações feitas com tecidos africanos; e por fim, Kutgul Ataman, que entrevistou um série de homens e mulheres que acreditam terem reencarnado.
Surpreendente também é o facto de nas escolhas dos candidatos nos últimos anos não figuram personalidades das artes tradicionais – pintura e escultura. Será que estão em crise os “Picassos” contemporâneos? Ou estamos perante novas formas de arte? Um facto deste panorama é o resultado de um inquérito efectuado recentemente sobre as peças de arte mais importantes dos últimos tempos. O mais votado foi para a «fonte» de Duchamp seguido de «Les Demoiselles d’Avignon» de Picasso. As escolhas variam, o curioso é que nas cinco primeiras posições eram ocupadas pelas ditas artes tradicionais.
Na minha a opinião a arte mudou. Tal como os livros estão cada vez mais a ser símbolo de relíquia, a arte está a desfigurar-se e a ser seduzida pelas potencialidades da informática. A imaginação tradicional está a dar lugar à imagem digital. Consequência dos tempos. Temos que redesenhar a nossa imaginação, e não deixar cair o verdadeiro trazer da arte tradicional. Nenhum computador substitui a sensação de estar num Metropolitan Museum of Art, num MoMA ou num Gugganheim. Apesar de ser um adepto da informática, tal como tantos outros, não prescindo da arte tradicional mesmo sabendo que arte é tudo aquilo que é fruto da nossa imaginação. Apenas uma opinião.
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