Monday, February 28, 2005

ACADEMY AWARDS

Jamie Foxx, who played Ray Charles in "Ray," accepts the Oscar for best actor.

Jamie Foxx lived up to expectations -- and gave the speech of the night -- when he won the Oscar for his performance in "Ray."

"I want to thank my daughter, who told me, 'If you don't win, Dad, you're still good,' " said Foxx, who also thanked director Taylor Hackford, his managers, Sidney Poitier (while doing a wicked Poitier impression) and -- finally -- his grandmother, "who taught me how to act."

"She still talks to me, but now she talks to me in my dreams," he said. "And I can't wait to go to sleep tonight because we've got a lot to talk about."

(In CNN 2005.03.28)

Concordo plenamente na entrega do Óscar de melhor actor para o Jamie Foxx. Tive a oportunidade de ver o "Ray" e posso confirmar que a interpretação estava fabulosa, foi uma encenação viva de Ray Charles. Por vezes o próprio telespectador tinha dúvidas se era Ray ou Jamie no papel de Ray. Confesso ainda não ter tido oportunidade de ver os restantes filmes nomeados e respectivas interpretações, contudo sou testemunha viva de uma das melhores interpretações dos últimos anos.

Parabéns Jamie!

Monday, February 21, 2005

Escolha de um líder determinado

Sem surpresa aparente, nas eleições de ontem para a Assembleia da República, o PS conseguiu a sua primeira maioria absoluta ao fim de 30 anos de democracia. O resultado de ontem transmite uma vontade de mudança mas também a escolha de um líder coerente e determinado – José Sócrates. O futuro primeiro-ministro tem pela frente um clima de estabilidade que o seu parceiro de combate Pedro Santana Lopes não pôde desfrutar – estabilidade politica e opinião pública favorável. Eu como pessoa confessa de centro direita em Portugal, acredito sinceramente que o engenheiro José Sócrates vai conseguir fazer uma bom trabalho. Mesmo não tendo o carisma de outros líderes, é alguém com energia e muita vontade de vencer. Apesar de nunca ter demonstrado ao longo da campanha eleitoral ideias novas e revolucionárias, é alguém capaz de por em prática as ideias simples mas essenciais que já existem mas nunca possuíram motivação politica por quem as propôs. Este é um aspecto fundamental da realidade politica portuguesa ao longo dos últimos anos. As ideias surgem, as reformas prevêem-se e os resultados nunca aparecem.

Agora é tempo de esperança, é tempo de desejar ao futuro primeiro-ministro um bom trabalho, e alerta-lo para a necessidade de não desperdiçar esta oportunidade única que o povo português lhe ofereceu.

Como nota final ao rescaldo das eleições, quero demonstrar o minha pena por ver o senhor Paulo Portas abandonar a vida politica. Na minha opinião é um verdadeiro político e fará muita falta à democracia portuguesa. Tem defeitos, os quais todos tem direito de os questionar, mas tem carisma e muita imaginação para líder partidário. Característica que sempre o diferenciou ou longo destes últimos anos.

Thursday, February 17, 2005

Coreia do Norte festeja aniversário do "Querido Líder"

Os norte-coreanos que ontem tiverem ouvido a rádio, ou ligado a televisão, terão ficado a saber que o 63º aniversário do seu "Querido Líder" foi celebrado em todo o mundo, do Bangladesh à França, da Polónia ao Paquistão, da Guiné a Singapura, da Rússia à Malásia. Por toda a Coreia do Norte houve festa, e mais alimentos do que o habitual. [Público 19/02/2005]

Concerteza que eu não estava neste mundo quando isto aconteceu! Devo ter hibernado na terça à noite e só acordei hoje de tarde (quinta-feira), a tempo de ler o jornal e ficar a saber da grande festa de aniversário de Kim Jong-il. "Hoje é um dia de festa para os povos progressistas de todo o mundo" continuou a agência oficial KCNA. A constatar pelas mensagens da agência noticiosa Coreana o resto do mundo contínua ignorante, e todo o desenvolvimento que se tem registado nos últimos anos deve-se inteiramente à Coreia do Norte e a regimes similares. Esquecem-se é de anunciar que o país está mais preocupado em prosseguir o desenvolvimento da bomba atómica, em manter-se isolado do resto do mundo e que necessita da ajuda financeira dos países industrializados para dar de comer ao seu povo.

Não apoio qualquer guerra preventiva ou lá como se queira chamar, mas mais uma vez insisto, que nós europeus temos uma missão, e essa missão passa por lutar pelos nossos direitos e tentar livrar povos oprimidos de regimes ditatoriais, corruptos e autistas que proliferam por todo lado em pleno século XXI.

Monday, February 14, 2005

Ray Charles - The Genius triumphs again

Ray Charles won album of the year for "Genius Loves Company" and record of the year for a duet with Norah Jones, "Here We Go Again."

The late singer and pianist's presence was everywhere Sunday night at the 47th annual Grammy Awards, from performance tributes to wins in two of the biggest categories -- album of the year and record of the year.

Charles was highlighted early in the show with a performance by Jamie Foxx and Alicia Keys, who played the song "Georgia on My Mind," a Hoagy Carmichael tune strongly identified with Charles. Foxx is nominated for an Oscar for playing the musician in the movie "Ray."

Then, just before the final award was announced, Bonnie Raitt and Billy Preston performed a duet of another Charles song.

That final award was for "Genius Loves Company," an album of duets that -- even after a career of more than 50 years -- stands as Charles' best-selling album, overtaking classics such as "Modern Sounds in Country and Western Music" and "The Genius Hits the Road."

The record of the year honor went to Charles and Norah Jones for "Here We Go Again," a duet from "Genius Loves Company."

"What can I say? Ray Charles," Jones said.

"I think it just shows how wonderful music can be. It's at a hundred percent with Ray Charles."

Charles and his album were represented on eight Grammy awards, including three prizes that went to the album's engineers, producers and arrangers.

(in http://www.cnn.com (14.Fev.2005))

Wednesday, February 09, 2005

William Sidney Mount (1807-1868)


Cider Making, 1840–41
Oil on canvas (68.6 x 86.7 cm)

Though this scene convincingly captures a moment in rural life, its inspiration lay in the political maneuvering surrounding the hard-fought presidential election of 1840.

Tuesday, February 08, 2005

Abbas and Sharon Pledge to halt attacks

Israeli and Palestinian Leaders meet for 1st time in 4 years.

The declarations were a tentative first step towards a long-term cease-fire that may then pave way back to peace talks. (in New York Times)


Finalmente os líderes israelitas e palestinianos conseguiram encontrar-se em clima de paz. Será que é desta? Possivelmente sim, pois já outras tentativas falharam. Contudo esta é diferente. Agora no lado palestiniano não está o seu mítico líder Yasser Arafat, noutros tempos importante na luta pela independência mas considerado nos últimos anos como o grande obstáculo para a paz.

Eu acredito no diálogo, na mesa redonda de conversações, de ambos os governos legitimados pelo voto do povo. Mais do que nunca todo os requisitos estão disponíveis para a paz. Vamos todos esperar para ver, pois não existem esforços externos suficientes se resistências internas continuarem a barrar o caminho para a paz.

Curioso não deixa de ser o papel dos EUA. Esta semana a nova secretária de estado Condoleezza Rice andou a fazer um périplo pelo Médio Oriente para incentivar a retoma do roteiro para a paz, mostrando o empenhamento dos EUA no bom termo das negociações. Uma viagem incentivadora e reveladora da politica norte americana para o Médio Oriente que sempre considerou o antigo líder palestiniano Yasser Arafat como o verdadeiro obstáculo no sucesso das negociações.

Eu pergunto agora, e a Europa onde está? Onde está Javier Solana? Porquê que nós nunca fazemos nada? Assumimos sempre um papel passivo em todo este processo. Tal como no Iraque, assumimos sempre o papel de observadores críticos, apostando sempre no caminho mais fácil. Temos ambições políticas fortes, a união revela todo esse espírito, mas temos de nos empenhar mais em projectos de paz e prosperidade pelo mundo inteiro, pois é essa a bandeira da nossa união.

Santana, Sócrates e a crítica

Os políticos portugueses têm de perceber um postulado fundamental em democracia: criticar é legitimo e saber ser criticado é um dever fundamental. Questionado sobre a contratação de Marcelo Rebelo de Sousa por parte da RTP, para voltar aos comentários da semana em moldes semelhantes aos prestados na TVI, o Eng. José Sócrates desceu ao terreno para dizer que os comentários "são bem-vindos à democracia" e afirmando que a televisão pública tem "especial dever relativamente à pluralidade de pontos de vista". Ora das duas uma, ou acaba-se de uma vez por todas com os comentários políticos de diversas figuras públicas que todos os dias vemos na televisão, politica e democraticamente incorrecto, ou estamos perante um sinal de fraqueza por parte dos políticos em relação ao professor Marcelo.

Meus senhores, lembrem-se que a derrocada do governo do doutor Santana Lopes começou por ai, e outros tantos viram caso não entendam que não somos imunes, tanto na política como a vida activa, a criticas e reparos por parte de quem nos observam.

Mais, o professor Marcelo já deu provas da sua imparcialidade. Eu como apreciador dos seus comentários dominicais, armazenava-os como mais um ponto de vista a acrescentar a tantos outros que leio, ouço e vejo todos os dias nos órgãos de comunicação social. Agora, nunca em situação alguma responderam por mim, sem antes passar pelo meu veredicto final. Opiniões como as do professor são válidas, objectivas e construtivas, pois são de alguém muito experiente e conhecedor dos meandros políticos portugueses.

Meus caros políticos, sigam o exemplo, façam obra e ganhem respeito pelo povo, façam acreditar em vocês, para um dia mais tarde, sentados na poltrona do vosso refúgio, poderem com lucidez e descanso da idade, comentarem a vida politica da nossa terra.

Thursday, February 03, 2005

Barroso's Vision

Segundo a revista Time desta semana, Durão Barroso aparece como o novo visionário de uma Europa próspera e renovada. «European Commission President José Manuel Barroso called for a period of "European Renewal" as he outlined this five-year work program. Barroso told the Europe Parliament that his mais focus would be promoting economic growth and job creation».

Tuesday, February 01, 2005

Iraque LIVRE

Domingo, um dia, uma recordação. Foi bonito, um gesto de boa vontade, ver o povo iraquiano tomar o dever inerente ao seu estatuto de membro permanente de uma constituição e de uma sociedade. Foi bonito ver xiitas, sunitas e curdos marginalizados durante meio século, sujeitando-se a alguém que não escolheram, a votar com tanta vontade. Foi um acto heróico por parte dos 60% de afluência ás urnas, dando sinais da vontade assombrada pela dúvida, boicote e intimidação de membros do mal, que neste momento só querem o mal dos iraquianos.

Apesar de não concordar que as democracias sejam impostas por algo exterior, mas um direito a ser reivindicado pelo povo, também tenho a opinião que depois de se ter chegado a este ponto, não devemos virar as costas a quem na demonstra acredita como caminho a trilhar para alcançar a liberdade. Acho insensato aqueles que parecem torcer para que tu corra mal no Iraque, com o objecto de atingir ferozmente alguém que não o iraquiano.

Agora que a liberdade chegou ao Iraque, é obrigação de todos os que em liberdade vivem, mostrar as vantagens da mesma para encorajar quem de liberdade precisa. Apesar dos obstáculos e dificuldades que ainda faltam ultrapassar, é dever da comunidade internacional dar mais atenção ao Iraque livre. Os iraquianos arriscaram a vida para ir votar, a nós cabe riscar os mal entendidos e unidos ajudar a quem de ajuda precisa.

Devemos acreditar e meditar nas palavras do primeiro britânico Tony Blair «Foi a força das armas que fez cair Saddam e criou as circunstancias para que os iraquianos pudessem votar, mas foi a força da liberdade que se fez sentir em todo o Iraque, e isto é apenas o principio».